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PDG segue com prejuízo, mas tem resultado melhor

As vendas brutas tiveram queda de 89,8%, para R$ 37 milhões. Segundo a PDG, a piora do indicador reflete a estratégia de dar prioridade à comercialização de unidades sem ônus, que possam gerar caixa imediato, e daquelas cujos recursos possam ser destinados a despesas das próprias sociedades de propósito específico (SPEs). Apesar da queda de 80% dos distratos, para R$ 76 milhões, as vendas líquidas ficaram negativas em R$ 39 milhões, ante os R$ 4 milhões também negativos do terceiro trimestre de 2016

A PDG Realty apresentou resultados ainda negativos no terceiro trimestre, mas melhores do que os do mesmo período de 2016. A companhia continua focando as atenções na recuperação judicial, na venda de ativos, no corte de custos e na readequação de passivos. Está prevista para o próximo dia 22 a assembleia de credores para votar o plano consolidado de recuperação. Em relatório, a PDG diz acreditar que, com a aprovação do plano, “será possível equacionar suas operações, equalizar sua necessidade de caixa e retomar suas atividades de forma mais eficiente e sustentável”.

No fim de setembro, a PDG tinha dívida bruta de R$ 5,77 bilhões e dívida líquida de R$ 5,54 bilhões. A alavancagem estendida – que inclui o custo a incorrer, além da dívida líquida – subiu 2% ante o segundo trimestre, para R$ 6,2 bilhões, devido aos juros acumulados e à desaceleração do ritmo de obras. Desde 2012, porém, a alavancagem estendida caiu 54%, para R$ 6,2 bilhões. A companhia encerrou o trimestre com patrimônio líquido negativo de R$ 4,48 bilhões.

A incorporadora teve prejuízo líquido de R$ 299 milhões, no trimestre, com queda de 82,6% na comparação anual. A receita líquida, que havia ficado negativa em R$ 84 milhões de julho a setembro de 2016, foi positiva em R$ 15 milhões. A PDG reduziu as despesas gerais e administrativas em 38%, para R$ 29,3 milhões, com a continuidade da readequação da estrutura da empresa às suas operações. Desde 2012, o número total de funcionários da incorporadora diminuiu 96%, para 383. Sem lançamentos e campanhas de vendas, a PDG baixou em 92% as despesas comerciais, para R$ 2,2 milhões.

As vendas brutas tiveram queda de 89,8%, para R$ 37 milhões. Segundo a PDG, a piora do indicador reflete a estratégia de dar prioridade à comercialização de unidades sem ônus, que possam gerar caixa imediato, e daquelas cujos recursos possam ser destinados a despesas das próprias sociedades de propósito específico (SPEs). Apesar da queda de 80% dos distratos, para R$ 76 milhões, as vendas líquidas ficaram negativas em R$ 39 milhões, ante os R$ 4 milhões também negativos do terceiro trimestre de 2016.

Os repasses tiveram queda de 74,4% na comparação anual, para R$ 70 milhões. No fim de setembro, o estoque total da PDG a valor de mercado era de R$ 2,348 bilhões. O Valor Geral de Vendas (VGV) potencial do banco de terrenos caiu 37%, para R$ 1,67 bilhão, devido à venda e ao distrato de terrenos. A companhia encerrou o trimestre com 19 projetos em curso.

O prejuízo financeiro aumentou 11%, para R$ 190,28 milhões. Com a adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT), a PDG reduziu o total de impostos a pagar em R$ 104 milhões no trimestre.

fonte:http://www.valor.com.br/empresas/5182673/pdg-segue-com-prejuizo-mas-tem-resultado-melhor

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